terça-feira, 9 de julho de 2013

Apólogo

 Uma conversa pra lá de especial



Certa vez, pela força do destino uma carta foi deixada próxima a um computador, esquecido ligado onde se encontrava na tela um e-mail aberto.
 O e-mail disse a carta:
- O que faz aqui? Quem ainda manda uma carta. Rá... Rá... -  ria ele - que ultrapassada!
Dizia o e-mail a deboches da carta que sem graça respondeu-lhe:
- Querido... Não zombes de mim. Quem és tu? Pense bem o que seria de você sem eu? Onde tudo começou... Saiba você, que não são todos que sabem passar e-mail, e não é tudo que se passa por você: um dinheiro; um presente e etc. sabem que não sou tão jovem e que já estou entrando em "extinção"  , já ajudei muita gente e ainda pretendo ajudar.
 Dizia a carta com uma voz calma, sensível e delicada. O e-mail retrucou:
- realmente, daqui uns dias não vão nem, mais nem se ouvir em falar em você. Só vão passar e-mail!
A luz piscou deixando um silencia cortado pela carta que disse:
 - pensando bem... Muitas coisas se passam pelo e-mail, coisas importantes, sempre reconheci o quanto você é importante, mas numa falta de energia em uma emergência o quanto sou útil. Reconheci você, mas, você tende me reconhecer também não quero ficar me exibindo não foi à intenção. Mas você tinha que aprender essa lição para que possa servir de exemplo para esses novos programas que chegam. Saiba que às vezes sou até considerada “mãe” destes novos programas
O e-mail se desculpou:
- Me desculpa amiga carta, me deixei levar pela ignorância. Na realidade sou um grande fã seu! Inspiro-me em você, por isso faço tantas coisas importantes que também ajudam muitas pessoas, mas na falta de energia ou até mesmo com energia não pensaria duas vezes, me desculpe?
Assim eles foram se conhecendo mais, formando se assim uma grande amizade. Até que  a carta disse:
 - È você tem seu valor, como eu tenho o meu. Uma pessoa por segurança  sempre preferirá usar o que ela domina mais.
O e-mail completou:
- È tem razão, temos geralmente por objetivo a mesma função. Uma pessoa que não domina o computador obviamente que preferirá a carta como meio de comunicar com o outro.
A carta ainda disse:
- E uma pessoa que sinta dificuldade em enviar uma carta por não saber ou por que a letra é ilegível, podendo mudar o destino da carta. Este então preferirá enviar um e-mail. Além de ser mais rápido.
O e-mail se sentido prestigiado com essas palavras afirmou:
 - Afinal, todo cuidado é pouco, não é?
Após contarem mais um pouco de casos e rirem muito o carteiro pegou a carta levando a pra seu destino, mas, antes disso enviou o e-mail e desligou o computador. 
Moral: O seguro morreu velho.